#9 – Quem a Pública deve entrevistar?

Votação encerrada.

Está aberta a enquete para mais uma Entrevista dos Aliados! Assunto é o que não falta: escalada dos casos de coronavírus, mudanças na composição do governo Bolsonaro, gastos públicos em meio à pandemia, fake news e desinformação…e a lista continua. Mas quem dá a última palavra é você: Afinal, quem a Pública deve entrevistar?

Na primeira etapa da enquete, todos os Aliados podem sugerir nomes de qualquer área do conhecimento. Já na segunda, todos poderão votar para escolher quem será entrevistado.

Já estamos na segunda etapa! Ou seja, você tem até domingo, 10 de maio, às 23h59, para votar. Nos comprometemos a entrevistar uma das pessoas mais votadas ao longo das próximas semanas.

Participe!

Apenas Aliados podem votar.

Debora Diniz, antropóloga e professora da UnB

Gostaria de ouvir a forma como a pandemia e o governo Bolsonaro afetam as mulheres

5.8%

Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da EACH-USP. Fundador do Monitor do Debate Político no Meio Digital.

Ele tem uma visão ampla sobre a polarização do debate político que ajuda a dar luz às ações do presidente durante a pandemia.

7%

Celso Amorim, diplomata brasileiro e ex-Ministro da Defesa.

Gostaria de sua leitura da atual diplomacia brasileira.

6.4%

Ana Mielke, jornalista, ativista dos direitos humanos e do direito à comunicação, e associada do Intervozes.

Gostaria de saber sobre a cobertura da mídia tradicional e nova e quem ela escuta dos lados políticos para comentar situação do país.

2.9%

Jones Manoel, professor, escritor, educador popular, youtuber.

Vem debatendo com qualidade temas atuais e históricos que envolvem a classe trabalhadora no Brasil e mundo por uma perspectiva contra-hegemônica à da mídia brasileira.

2.3%

Leonardo Boff, teólogo e expoente da Teologia da Libertação no Brasil.

Futuro da humanidade após essa 1a. crise virótica.

4.1%

Atila Iamarino, biólogo e pós-doutor em virologia. sugerido/a/e 3 vezes

Ele aborda a temática do novo coronavírus com uma didática especialmente acessível e um conhecimento de causa, através de estudos científicos. Sensacional.

13.5%

Sarah Wagner York, presidente da ANTRA

Liderança importante do movimento LGBTIQ

0%

Eduardo Cardozo, ex-Ministro da Justiça

Cardozo continua a ser o ministro mais longevo da história e permitiu que a PF investigasse livremente, mesmo sob pressão. Seria interessante ouvi-lo sobre a queda de Moro

5.8%

Joaquim Barbosa (ex-Ministro do STF) ou algum militar de alta patente com postura estritamente legalista

Nesse momento de tamanha turbulência política, é útil trazer à tona personagens/opiniões que tenham mais potencial de dialogar com os setores mais propensos a uma solução autoritária.

3.5%

Regina Duarte, Secretária Especial da Cultura de Bolsonaro.

É preciso expor as entranhas desse assalto.

0.6%

Eliane Brum, jornalista.

Gostaria de ler sobre o impacto das políticas de Bolsonaro na Amazônia.

3.5%

Alexandre Frota, Deputado Federal pelo PSDB.

Conhece de perto a sujeira da campanha, produção de fake news e, agora na oposição, a máquina de fitar reputações do gabinete do ódio. Atualmente, não tem para ninguém, é o cara.

0.6%

Representante da Funai ou ICMBio.

Gostaria de ouvir pessoas envolvidas com a Funai e ICMBio sobre o desmonte da proteção às populações indígenas.

1.8%

Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato.

Ex-Ministro da Justiça.

2.3%

Ailton Krenak, liderança indígena.

Visões dos povos da terra sobre conceitos de ancestralidade, vida natural em comunidade e morte.

4.7%

Miguel Nicolelis, médico e cientista. sugerido/a/e 2 vezes

Acho que ele é muito lúcido, consegue fazer uma análise ampla e objetiva desse momento que estamos vivendo, considerando todos os aspectos; epidemiológico, político, econômico.

15.2%

Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida

Ouvir sua opnião a respeito dos gastos não previstos e discutir sobre a ideia que o Brasil teria recursos para enfrentar a pandemia.

6.4%

Sindicato trabalhadores Unicamp - Saúde

Relações trabalhistas entre diretores e profissionais da saúde.

0.6%

Lenio Luiz Streck, jurista brasileiro.

Neste momento de judicialização da politica, seria importante uma perspectiva sobre as denúncias do ex-ministro Moro e suas consequências.

4.1%

Heleno Correa Filho, médico e pesquisador da UnB.

Epidemiologista com larga experiência em saúde popular.

0.6%

Kiko Dinucci, guitarrista do Metá Metá

Um artista capaz de estabelecer um laço entre poesia e política.

0.6%

João Pedro Stedile, dirigente nacional do MST.

Situação atual do MST, a vida dos pequenos produtores rurais que mantém uma agricultura sustentável e as perspectivas do movimento na atual conjuntura.

4.1%

Maitê Schneider, Ativista dos direitos humanos, em particular das pessoas transexuais.

Ela capitaneia e apadrinha vários projetos de inclusão humanitária, sendo destaque o Transempregos, que é uma plataforma que cadastra pessoas transexuais (desde profissionais técnicos a pós doutorandos) que, por serem transgêneros, são muitas vezes recusados nos RHs das empresas por conta do preconceito.

0.6%

Monica Francisco, Deputada Estadual no Rio pelo PSOL.

Mulher negra, feminista, militante de Direitos Humanos e ex-assessora de Marielle Franco.

2.9%

Comentários

  1. Olá, acabo de me associar à Pública e votar para a entrevista que vocês pretendem fazer. Porém quando recebi o email me convocando para tal me ocorreu um nome que não figura na lista: Adélio Bispo, o homem que “esfaqueou” Bolsonaro. Para além da entrevista com ele acho que o caso vale um bom jornalismo investigativo.
    Obrigado pela atenção

  2. Todos os nomes da lista são muito bons, mas é preciso cada vez mais dar voz às mulheres. Nesse momento, as mulheres, ao lado dos idosos, são as principais vítimas da pandemia. Não só pelo fato das mulheres serem a maioria no fronte de atendimento aos pacientes, mas principalmente, pelo aumento da violência doméstica.

  3. Átila Iamarino, que vem dando fantástica contribuição à compreensão do quadro geral e de realidades específicas relacionadas à pandemia. Constato que certos governantes usam índices de morbidade e mortalidade (inadequados, pela subnotificação) como embasamento “científico” para flexibilizar (ou não tomar) medidas de redução da circulação de pessoas nas cidades, cedendo às pressões do empresariado local para voltar “ao normal”. É o caso do RS, de sua capital e várias cidades do interior. Sem testes e com subnotificação, inclusive de óbitos, o “verniz científico” de que querem se revestir esses gestores, pressionados pelo Ministério Público Federal, chega a ser um escárnio, que precisa ser claramente desmascarado.

  4. Gostaria que vocês entrevistassem a Maitê Schneider, que é uma ativista dos direitos humanos, em particular das pessoas transexuais. Ela capitaneia e apadrinha vários projetos de inclusão humanitária.
    Sendo destaque o Transempregos, que é uma plataforma que cadastra pessoas transexuais, sejam homens ou mulheres trans.
    A Transempregos abrange desde profissionais técnicos a pós doutorandos que por conta da situação de serem transgeneros, são muitas vezes recusados nos RHs das empresas por conta do preconceito.
    Outros projetos:
    Ela é madrinha do Human Day e Projeto Seforas, já estes dois são voltados a pessoas em situação de fragilidade nas ruas.
    Maitê Schneider também é atriz de teatro e cinema e palestrante sobre inclusão social.
    Informações: casadamaite@gmail.com

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